Segundo dia em Londres, acordar cedo e seguir à descoberta da cidade.
Optamos pela zona de Westminster, iniciando pela Westminster Abbey, que faz parte dum núcleo político e religioso do Reino Unido –Parliament Square.
A Abadia é uma das mais belas e a mais importante igreja inglesa, sendo um glorioso exemplo de arquitectura medieval. Em 970 d.C., São Dunstan da Cantuária fundou no local uma comunidade de Monges Beneditinos mas só entre os anos de 1045 e 1050 é que foi construída a abadia em pedra por Edward, “The Confessor”. Esta continua a ser um local de eleição para comemorações da realeza, como a coroação da Rainha Elizabeth II, o funeral da Princesa Diana, e o casamento do Príncipe William com Kate Middleton. Este magnifico local é também um panteão, que guarda não só os túmulos reais como os de personagens de destaque na história, como Isaac Newton, Charles Darwin, entre muitos outros.
Este núcleo político e religioso é onde palpita o coração de Inglaterra, o Parliament Square é constituído também pelas Houses of Parliament ou Palácio de Westminster, um vigoroso edifício gótico, onde fica o maior símbolo da cidade, o famoso Big Ben, a torre do relógio com um sino com mais de treze toneladas, idealizado pelo enorme Benjamin Hall, um homem grande, e um grande homem, que lhe deu o seu nome! Este notório cartão postal de Londres marca as horas pontualmente há mais de 150 anos.
Neste local podemos também encontrar as estátuas de Winston Churchill e Oliver Cromwell e a St. Margaret’s Church, que fica ao lado da Abadia de Westminster e é a preferida dos políticos e famosos para os seus casamentos. Outro local junto à Abadia é o Dean’s Yard, uma praça pitoresca, constituída por prédios de diferentes épocas, muitos deles ocupados pela Westminster School.
Muito próximo de Parliament Square e em direcção ao centro da cidade, temos o Museu Churchill War Rooms. Adorei… Aqui conseguimos descobrir os aposentos originais e as salas por onde passaram todas as estratégias e comunicações de Churchill durante a II Guerra Mundial, percebemos na perfeição o bunker onde aquele Governo e o seu mais emblemático líder comandaram os destinos daquele País e da Europa. Percorremos a história secreta que se vivia no subterrâneo, as histórias de quem trabalhou no subsolo enquanto Londres era bombardeada.
Quando saímos daqui, percorremos a rua White Hall até chegarmos a Trafalgar Square, ao próximo local de paragem obrigatório, a National Gallery, mas não sem antes dar uma espreitadela na célebre 10 Downing Street, residência oficial e escritório do primeiro-ministro, e tirar umas fotografias na Horse Guards.
A National Gallery, datada de 1824, é um dos mais importantes museus da Europa e um dos mais conhecidos do mundo. Abriga uma preciosa coleção de mais de 2.300 pinturas, que datam desde a metade do século XIII até o início do século XX.
Este edifício monumental de estilo neoclássico, construído sobre uma antiga mansão londrina que lhe confere as colunas italianas na entrada, contém algumas das obras mais importantes, raras e emblemáticas da História da Arte, de artistas como Leonardo da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Rembrandt, Renoir, Monet, Van Gogh, Gauguin, Degas, Picasso, entre outros.
Bem, manhã excelente mas exaustiva, foi sem parar um segundo, mas quem corre por gosto não cansa, e só assim aproveitamos a cidade a sério! São apenas 3 Dias!
Paramos então para almoçar no restaurante Clos Magiore (Ver), em Covent Garden, eleito ano após ano o mais romântico da cidade. A área é dominada por estabelecimentos comerciais, que oferecem compras e entretenimento, além de performances de rua. Covent Garden Market é um exemplo disso, com bares e restaurantes, artistas de rua e lojas variadas.
Após o almoço e um descanso merecido rumamos a um imponente edifício, o Royal Albert Hall, que infelizmente não pudemos visitar pois estava encerrado. Esta é uma sala de espetáculos com capacidade para mais de 8.000 pessoas, inaugurado a 29 de Março de 1871 pela rainha Vitória, em memória do seu falecido cônjuge Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. O edifício é belíssimo, e caracteriza-se por uma abóbada de vidro e o uso do tijolo em terracota, característica típica da era vitoriana que também está presente, por exemplo, no Natural History Museum.
Fóssil de Dinossauro no Museu de História Natural
Falando neste último, foi precisamente o sítio para onde fomos a seguir!
Quando chegamos já eram perto das 17h, logo já estava a anoitecer, o que enalteceu ainda mais a beleza do edifício vitoriano que é este museu de ciência da vida e da terra. O espaço contém cerca de 70 milhões de espécies ou itens. Existe também um jardim de vida saudável, que inclui várias espécies nativas de fauna e flora. Fundado em 1881 como departamento do Museu Britânico, possui coleções com um grande valor histórico e científico, como as espécies recolhidas por Darwin. Uma das exclusividades é a exposição permanente de esqueletos de dinossauros. A biblioteca contém livros, jornais, manuscritos e coleções de arte ligadas ao trabalho e à investigação. É um local adorado tanto por adultos como por crianças.
Por fim, terminamos o nosso dia a passear e jantar na movida região de Soho, num dos seus mais concorridos restaurantes, o Pulpo.
Este Artigo é o 2º de uma série de 3. (ver Dia 1) (Ver Dia 2)