Gosto imenso de fruta, gosto imenso de doces, benditos aqueles que juntaram as duas coisas. Graças à minha mãe (doida por tartes de maçã) comecei a gostar de tartes de fruta, mais tarde e com o meu conhecimento gastronómico a aumentar fui-me interessando principalmente pelas tartes de fruta do tipo francês, com base numa massa fina e estaladiça, creme de pasteleiro e belos pedaços de fruta elegantemente colocados por cima.
Normalmente as pastelarias portuguesas apresentam apenas as tartes de fruta assadas ou então colocando a fruta apenas sobre chantilly, contudo, felizmente, já se encontram no Porto alguns sítios muito bons para degustar pastelaria de base francesa, nomeadamente o grupo Boulangerie de Paris, certamente uma das melhores padarias/pastelarias da cidade, que terá, num futuro breve, um post aqui dedicado!
O Kiwi, originalmente chamado de groselha chinesa devido à sua origem, adoptou este nome na Nova Zelândia, hoje uns dos maiores produtores mundiais do fruto. É uma fruta extremamente importante para a dieta humana, não só por ser a mais rica em Vitamina C, mas por ser rico em magnésio, potássio, ferro e possuir uma combinação de vitamina A e E (muito importante para o sistema circulatório e imunológico). Por isso já sabem, comam kiwi.
Tarte de Kiwi
Massa Brisée
100 g de manteiga aos cubos (temperatura ambiente)
150 g de farinha
1 pitada de sal fino
2 c. de sopa de açúcar
5 c. de sopa de água fria
Creme
2 gemas
80 g de açúcar
1 c. de café de farinha
200 ml de leite
1 c. de geleia (usei marmelo)
6 kiwis
Massa Brisée ( se preferirem podem usar massa areada de compra, mas não será igual)
Peneirar a farinha para uma saladeira, abrir um buraco no meio.
Colocar no meio o sal, o açúcar e depois a manteiga, misturar bem com a ponta dos dedos.
Juntar a água para amalgamar bem todos os componentes.
Trabalhar a massa até que esta esteja bem flexível.
Enfarinhar a zona de trabalho e colocar lá a massa, esmagar a massa sem a amassar demais. Fazer uma bola.
Envolver em papel aderente e deixar repousar no frio por 30 min.
Pré-aquecer o forno a 2ooº C.
Com um rolo, estender a massa até ficar com 3 mm de espessura.
Colocar a massa numa tarteira, adaptar bem e retirar o excesso ( cuidado pois a massa tem tendência a retrair ao cozinhar)
Picar a base com um garfo e cobrir com papel vegetal sobreposto de feijões secos.
Levar ao forno cerca de 25min.
Creme
Numa caçarola, misturar as gemas de ovo com o açúcar e a farinha.
Mexer bem até obter uma mistura homogénea.
Adicionar o leite e misturar sempre.
Levar a lume brando, mexendo sempre com a colher de pau até que engrosse bem (cuidado para não deixar ferver).
Retirar do lume e adicionar a geleia.
Retirar a tarte do forno, deixar arrefecer.
Colocar o creme dentro da tarte e cobrir com fatias finas de kiwi sobrepostas.
Refrigerar até servir.
Servir acompanhado de um chá e dois dedos de conversa!
Receita adaptada de petit larousse de pâtissier.
Antes de mais, Fantástico site. Muito limpo!
Que bom aspecto destas receitas. As imagens são magnificas, mesmo sabendo que são trabalhadas. Excelente apresentação das receitas, dá até vontade de atacar o ecrã na tentativa de provar o pitéu 🙂
Está de parabéns, sem dúvida que vou gravar este site para vir visitar mais vezes e para experimentar estas receitas.
Ana,
Muito obrigado pelas suas palavras. Espero ver muitos comentários seus no futuro e as suas experiências com as receitas do blog.
Obrigado