Dia 7
Palais Garnier – Opéra de Paris
Sendo o último, este dia deverá ser um pouco diferente, porque se até aqui andamos a correr para ver o máximo de locais, porque não agora, aproveitarmos o 7º dia apenas para desfrutar da cidade, sem pressas, sem destino e sem stress!
Proponho-vos um dia gastronómico ou de compras, como preferirem (podem sempre optar pela combinação dos dois)!
Para os mais consumistas, se o vosso objectivo é consumir o luxo que Paris tem para nos oferecer, (e que luxo, esse!), esqueçam, como já vos havia dito, a Avenue Champs-Elysées, dirijam-se para a Avenue Montaigne, ou para o Faubourg St Honoré, e lá encontrarão a maior concentração possível de glamour e elegância que já alguma vez viram, a arte de saber atender e corresponder às necessidades dos clientes é eximia. Se preferirem espaços fechados, e não ruas, podem também recorrer ao Printemps, ao Bon Marché ou às Galerias La Fayette.
A gastrónomica rua do Marché Montorgueil
Para quem procura gastronomia, Paris é a Cidade! Desde as boulangeries, pâtisseries, os mediáticos cafés, e os restaurantes da mais refinada cozinha francesa. Esqueçam aqueles locais típicos de turistas, que nada têm da verdadeira gastronomia francesa.
Há espaços memoráveis, as boulangeries/pâtisseries como o Pierre Hermé, meu Deus, provem o croissant Ispahan ou a sobremesa Désiré, a primeira vez que o comi tenho quase a certeza que levitei (ver mais), o Jacques Genin, e o seu incrível chocolate, (infelizmente já não faz diariamente os seus éclairs, de longe os melhores que já comi, e aquela que é considerada a melhor tarte de limão de Paris, apenas por encomenda) (ver mais), o Hugo & Victor, (ver mais) a Ladurée e os seus famosos macarons, o Un Dimanche a Paris com o seu divinal chocolate quente e as suas excelentes obras de pastelaria (ver mais), o L’éclair de Genie (mais recente, e já com a fama dos melhores éclaires de Paris, tendo a concordar!) (ver mais), entre muitos outros.
Os cafés são também um marco na cidade da luz, com as suas bonitas salas e fantásticas esplanadas, e há dois que são o expoente máximo, o Café de Flore na Blvd St-Germain desde os anos 20 e que já serviu de ponto de encontro a artistas como Salvador Dalí e Albert Camus, ou Jean Paul Sartre e Simone de Beauvoir, mantém a decoração de Art Décor e continua a ser um ponto alto da cidade, ainda muito frequentado por cineastas e literatos franceses. Não menos mediático, temos aquele que durante anos foi o oponente do café de Flore, o Les Deux Magots também desde a década de 20, e igualmente frequentado por personalidades como Hemingway, Oscar Wilde e Picasso.
Quanto a restaurantes, nem sei o que dizer, o ideal é lerem os nossos artigos sobre as nossas experiências gastronómicas em Paris (ver aqui).
Sem dúvida que estes locais que descrevi são alguns dos locais obrigatórios nesta magnifica cidade, no entanto, não são únicos, há tanta beleza, tanto glamour e tanta vida em Paris, que o simples passear pelas ruas e ir observando tudo à nossa volta basta para eternizar o momento.
Pronto… Estão preparadíssimos para viajar para Paris! Desfrutem desta magnifica cidade, de todos os recantos, de toda a sua luz e de toda a sua vida!
Sejam felizes, pois é impossível não se ser feliz nesta monumental cidade!
Este Artigo é o 7º de uma série de 7. (Dia 1) (Dia 2) (Dia 3) (Dia 4) (Dia 5) (Dia 6) (Dicas)
Fotos: Flavors & Senses